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segunda-feira, 21 de março de 2011

Agora é oficial: JAC abre 50 lojas

Foi hoje o “Dia J”. A JAC Motors do Brasil abriu oficialmente suas 50 lojas – 46 com oficina, as demais, apenas showrooms. É bem verdade que a maioria funcionava desde fevereiro. A diferença, é que até o momento elas não entregavam os carros aos compradores. A primeira, e simbólica entrega, ocorreu esta manhã, na revenda paulistana do Aricanduva. Foram 200 unidades do J3.
No site da montadora, tentamos encontrar os telefones de todas as concessionárias para ligar e saber se, realmente, estavam abertas. Contudo, não tivemos muito sucesso. O número dos estabelecimentos de Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Pernambuco não estão disponíveis. Das cinco concessionárias cariocas, apenas uma tem o telefone informado, a da Barra. Ligamos para lá.
De cara, a atendente perguntou nome, e-mail, número de telefone e endereço e como eu havia conhecido a JAC. Em seguida, o vendedor assumiu a ligação e apresentou o carro. Reforçou que os únicos opcionais são banco de couro, película escurecida para os vidros e tapete. O primeiro, custa R$ 1,2 mil. Os outros, podem entrar na negociação. Pintura sólida, só branca. A vermelha e a preta são perolizadas. A prata, metálica. As três custam a mesma coisa: R$ 900.
Repetidas vezes, tentamos falar com as revendas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Mas o telefone só chamava ou dava ocupado. As concessionárias de São Paulo estão todas na ativa. E só uma não tem o contato disponibilizado. Vamos ficar de olho nessas questões e no atendimento oferecido pela marca. Aguarde.
Enquanto isso, confira o comercial da JAC, que tem Fausto Silva como garoto-propaganda. Veja, também, uma rápida entrevista com Sergio Habib, presidente do Grupo SHC, que fala sobre os desafios de trazer a marca para o Brasil.
Cinco perguntas para Sergio Habib
Por que a JAC?
Visitei muitas fabricantes na China. Escolhi a JAC por conta da fábrica moderna, do design italiano e da engenharia. A JAC fabrica caminhões há 50 anos, e caminhão tem de ser resistente, não pode quebrar. Fora isso, a marca tem ótimos projetos para o futuro, como um sedã do porte do Honda City e um utilitário esportivo da categoria do Captiva, mas bem mais barato.
Qual a principal diferença de trabalhar com os chineses em relação aos franceses?
A agilidade. Se você pede para um francês mudar um painel, ele vai levar dois anos no projeto. Os chineses resolvem em dois meses. Foi assim com o banco da minivan J6, por exemplo, que eu disse que precisava ter ajuste de altura. Eles desenvolveram em menos de um mês! Outra coisa: os chineses estão sempre prontos a ouvir sugestões e aprender.
Foi preciso fazer muitas mudanças para o Brasil?
Sim, procuramos deixar o carro a gosto do brasileiro. Foram mais de 200 itens modificados. Trocamos todo o interior, painel, forrações, borrachas… Suspensão e direção ficaram mais firmes, enquanto o motor ganhou potência.
Qual a previsão de vendas?
Logo de cara queremos emplacar 2.500 a 3 mil J3 por mês [entre hatch e sedã], 1.500 J5 [sedã médio] e mil J6 [minivan média].
E qual a estratégia para se diferenciar das demais chinesas?
Quem trouxe carro chinês para o Brasil não era do ramo de automóveis. A JAC vai oferecer três* anos de garantia e um pós-venda sério, com revisões baratas e de preço fixo. Nossos carros não ficarão parados por falta de peças de reposição.
*Atualização: como vocês notaram, o tempo de garantia declarado na entrevista é diferente do anunciado nas propagandas da JAC. A princípio, a informação era de que a garantia seria, realmente, de três anos. Depois, que os seis anos seriam oferecidos a quem comprasse o J3 no período de pré-venda. Agora, a assessoria de imprensa acaba de confirmar que a decisão foi revista, e que a JAC dará seis anos de garantia em qualquer condição.
Renata Viana de Carvalho e Daniel Messeder
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